Texto de opinião de Helena Baptista, 6º E
“Bicicleta à chuva” foi um livro que logo me despertou interesse, pois aborda um tema cada vez mais atual: o bullying. O bullying tem vindo a ser cada vez mais debatido em ambiente educativo, mas infelizmente crianças e jovens ainda são vítimas de agressões físicas ou psicológicas.
Não é nada agradável sentirmo-nos rejeitados por sermos diferentes. Uma mensagem muito importante que o livro passa ao leitor é que, na vida, o importante é nós respeitarmos as nossas diferenças, porque somos todos diferentes, mas somos todos seres humanos. E a partir do momento em que estamos bem connosco, ficamos mais fortes para lidar com o comportamento dos outros, seja ele de aprovação ou de rejeição.
O livro também explica que nem sempre as agressões físicas são piores do que as psicológicas. As nódoas negras e as feridas acabam por sarar, mas as palavras podem ficar aqui dentro durante muito mais tempo. As palavras não são pedras, mas se forem atiradas com força, magoam.
Ao longo da história, percebemos que o bullying tem consequências graves tanto para a vítima como para o agressor. Na maior parte dos casos, os agressores usam a violência como uma forma de sobrevivência, porque não têm um ambiente familiar estável ou uma boa situação financeira. É óbvio que devem ser punidos por aquilo que fizeram, mas também é necessário fazer alterações em cada casa e alertar os pais para a vida escolar e social dos filhos, bem como mostrar que os devem apoiar e incentivar. O direito a crescer numa família e num ambiente protegido tem uma razão de ser e o bem-estar de todas as crianças vai garantir um futuro melhor tanto para a nossa sociedade como para o nosso Planeta.
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