Dia Internacional da Mulher

Fonte da imagem: https://bit.ly/3kzbklN

 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. A ONU Mulheres definiu como tema de 2021: “Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual num mundo COVID-19”.

Este tema celebra os enormes esforços de mulheres e meninas em todo o mundo na construção de um futuro mais igualitário e na recuperação da pandemia COVID-19.

Está igualmente alinhado com o tema prioritário da 65ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher: “Participação plena e efetiva da mulher e tomada de decisões na vida pública, bem como a eliminação da violência, para o alcance da igualdade de género e o empoderamento de todas as mulheres e meninas”, e a campanha emblemática de Igualdade de Geração, que clama pelo direito das mulheres de tomar decisões em todas as áreas da vida, remuneração igual, divisão igual de cuidados não remunerados e trabalho doméstico, o fim de todas as formas de violência contra as mulheres e serviços de saúde que atendam às suas necessidades.

Os direitos das mulheres são um tema de educação para os direitos humanos necessário e urgente e estas são algumas das razões:

        1. Nenhum de nós verá paridade de género em nossas vidas, e nem provavelmente muitos de nossos filhos (…) a paridade de género não será atingida por 99,5 anos”, não obstante este tenha sido o compromisso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

         2: “Todos os dias, 137 mulheres são mortas por um membro da família”; “Menos de 40 por cento das mulheres que sofrem violência procuram ajuda de qualquer tipo”.

         3.  “As mulheres representam cerca de 25% dos deputados nacionais.

        4. “Durante a pandemia Covid-19, a perda de emprego para as mulheres é de 5% em 2020, contra 3,9% para os homens. Em todas as regiões, as mulheres têm maior probabilidade do que os homens de abandonar a força de trabalho e tornar-se inativas” porque são quem mais trabalha na economia informal e em setores em que a perda de emprego é maior - a maternidade continua a ser um obstáculo a uma carreira profissional.

         5. Em Portugal “dois terços das mulheres têm rendimentos que não ultrapassam 900€ mensais e, entre as que trabalham por conta de outrem (86%), quase um terço tem vínculo contratual instável”; em mais de dois terços dos casais as mulheres desempenham mais tarefas domésticas (73%) que os companheiros (23%) - serão “necessárias cinco a seis gerações para que se alcance uma distribuição equilibrada das tarefas”. Em 129 países analisados, Portugal ocupa o 16º lugar no Índice de Igualdade de Género.

A leitura do livro da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi - Todos devemos ser feministas, “provavelmente o livro mais importante do ano”, segundo The Telegraph, pode inspira-lo.

 

VAMOS REFLETIR - Perguntas que podem suscitar a reflexão e diálogo:

1. Quais são as expetativas de género, suas e da sociedade, em termos de visibilidade, papeis, voz no espaço privado e público?

2. Essa visão limita o que cada um “quer” ser? Se sim, quais podem ser as consequências para cada um(a) e para a sociedade?

3. E se, para além de ser menina ou mulher, for também pobre, tiver alguma deficiência, negra(o), LGBT+, gorda(o), mais nova/ velha, refugiada, tiver registo criminal…, as expetativas e oportunidades são as mesmas?

4. O que devemos mudar para que todos se sintam livres de escolher o próprio caminho e tenham iguais oportunidades?

5. Todos devemos ser feministas?

 

Proposta de tividades e recursos, criados e reunidos pela RBE, que podem ajudar à reflexão e ação:

Namorar dá que falar

Todas as campanhas e guias [pequenos vídeos de sensibilização] 

Histórias de príncipes e princesas [proposta de atividade AcBE – 1.º e 2.º CEB]


Fonte de Informação: Blogue RBE  

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